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Pegadinha 'musical' da internet dá origem a vírus para iPhone

Posted by Sandra on 06:21

Praga coloca imagem do cantor Rick Astley na tela dos usuários.
Vírus só foi identificado em aparelhos desbloqueados na Austrália


Usuários do iPhone na Austrália divulgaram neste final de semana que seus telefones foram infectados por uma praga que tem como alvo aparelhos desbloqueados. Depois de se instalar nos portáteis, o código malicioso muda a imagem da tela para uma foto do cantor Rick Astley, sucesso nos anos 80. O mecanismo desse golpe é o mesmo descrito na sexta-feira (6) pela coluna Segurança para o PC.

Astley virou ícone dos nerds por conta de um brincadeira chamada “Rickrolling”: internautas “mascaram” o link desse clipe com a promessa de um texto interessante ou um vídeo inédito. Quando a vítima clica, é surpreendida com o clipe “Never Gonna Give You Up”, do cantor.

Segundo a empresa de segurança Sophos, a nova tela do iPhone vem acompanhada da frase “ikee is never going to give you up”, em referência à música. Ikee seria o responsável pela criação da praga que, ainda de acordo com a companhia, pode ter se espalhado por outros aparelhos em outras partes do mundo.

A Sophos afirma que, aparentemente, a praga não vai além de se espalhar e mudar o papel de parede dos telefones. Ainda assim, isso não significa que ataques desse tipo são inofensivos. “Acessar o equipamento de alguém e mudar os dados sem permissão é considerado crime em muitos países”, diz a empresa.


Funcionamento
Altieres Rohr, da coluna “Segurança para o PC”, divulgou recentemente um golpe parecido em que um adolescente espalhava uma mensagem na tela de diversos iPhones desbloqueados nos Países Baixos, aproveitando-se das senhas padrão usadas no telefone.

“O iPhone utiliza sempre a mesma senha para os usuários ‘root’ e ‘mobile’. Isso geralmente não é um problema porque não é possível realizar o login. No entanto, em iPhones desbloqueados, nos quais qualquer software pode ser instalado, usuários podem acidentalmente deixar em execução um serviço administração remota (SSH). Com isso, é possível acessar o aparelho por meio das senhas padrão”, explicou Rohr.

Arrependido
No caso da semana passada, o jovem conseguiu acessar os telefones porque há blocos de endereços IP específicos para acesso 3G e o iPhone pode ser facilmente identificado na rede. Com isso, foi possível acessar e hackear os aparelhos remotamente com facilidade. O invasor trocava a imagem de exibição com a mensagem, alertando sobre a invasão.

Quem acessava o site, agora já off-line, era apresentado a uma solicitação de um pagamento de US$ 4,95 para que a mensagem fosse retirada e a vulnerabilidade consertada. O responsável acabou se arrependendo do ocorrido e publicou um pedido de desculpas, além de instruções para remover a mensagem e alterar as senhas de acesso para proteger o aparelho. Ele também divulgou seu endereço de e-mail para quem precisasse de mais auxílio.

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Gamer processa Sony por criar 'barreiras' para deficientes visuais

Posted by Sandra on 06:17

Alexander Stern diz já ter solicitado alterações nos jogos da empresa.
Ele cita exemplo de títulos que facilitam acesso a pessoas com deficiência.


Um deficiente visual abriu um processo na Califórnia contra a Sony pelo fato de não poder jogar os títulos da companhia. Alexander Stern afirma, no processo aberto no mês passado, que a companhia não se esforça em produzir jogos acessíveis para pessoas com deficiências visuais.

Segundo o site “The Register”, Stern alega que a Sony ignorou repetidas solicitações feitas por e-mails para adaptar seus jogos, dando a eles mais características de acessibilidade. Aparentemente, continua a página, o foco do processo está nos títulos on-line para múltiplos jogadores.

Stern menciona ainda games como “World of warcraft”, que permitem o desenvolvimento de ferramentas terceirizadas para tornar os jogos mais acessíveis. De acordo com o processo, a Sony poderia, por exemplo, acrescentar dicas para indicar aos gamers os locais onde eles devem se dirigir.
saiba mais

O site britânico “GameSpot” diz que Stern alega estar perdendo dinheiro, porque não pode acessar um leilão on-line oficial da Sony no qual os gamers negociam acessórios virtuais – esses itens são vendidos por dinheiro real.

“A Sony criou seus produtos de uma forma inacessível; mantém os produtos inacessíveis e fracassou em qualquer tipo de ação para corrigir essas barreiras depois de ser repetidamente notificada sobre a discriminação que elas causam”, diz o processo citado no “GameSpot”.

A agência de notícias Reuters diz existir mais de 50 jogos baseados em sons disponíveis para os deficientes visuais – a informação é de Kelly Sapergia, que resenha jogos criados por e para esse público no programa de rádio "Main Menu", do American Council of the Blind. Segundo ela, as alternativas variam de fliperama a jogos do estilo "Space Invaders", passando por "GMA Tank Commander", um game que permite que o usuário dirija um tanque e dispare armas contra os inimigos.

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Sexto sentido: grupo do MIT desenvolve novas tecnologias de interação humana

Posted by Sandra on 06:10

Conheça o novo protótipo de mecanismo de interação criado por um grupo do MIT que transforma superfícies em telas interativas.

O tradicional tema de os seres humanos possuírem um sexto sentido é normalmente muito explorado em filmes e livros. Dito por alguns como sendo um sentido que seria capaz de conceder-nos uma visão sobrenatural das coisas ou ainda um novo sentido que integraria os outros cinco para aumentar nossas percepções a um nível extrassensorial.

Outro tema comum é a tecnologia aplicada para tarefas simples e de forma totalmente interativa. Foi apresentado pela primeira vez em uma conferência do TED, que costuma reunir grupos das áreas de Tecnologia, Entretenimento e Design (inclusive esta é a origem da sigla), um protótipo que visa integrar o que existe de possível em interação com informações, de forma a criar um “Sexto Sentido” humano trazendo informações importantes para nosso cotidiano.

Sob o nome de “Sixth Sense”, um grupo do MIT (Massachusetts Institute of Technology, ou Instituto de Tecnologia de Massachusetts) desenvolveu um dispositivo capaz de tornar qualquer superfície plana em uma tela interativa. Ainda como um protótipo, este aparelho é carregado junto ao corpo e é composto de itens simples: uma câmera, um celular e um projetor portátil com um espelho. Adicionalmente, ele utiliza quatro sensores coloridos (azul, vermelho, verde e amarelo) para as pontas dos dedos.
Este dispositivo pode projetar imagens, buscar informações e enquadrar dimensionamento para uma fotografia, entre uma série de outras possibilidades. O mecanismo é simples: o projetor e a câmera (agrupados e pendurados no pescoço) estão conectados ao dispositivo móvel no bolso do usuário. A imagem é projetada sobre a superfície, pelo projetor, e a câmera capta os movimentos dos dedos (auxiliada pelos sensores) e também registra objetos físicos em sua área de visão.

O programa processa o vídeo captado e busca pela localização dos sensores nos dedos. Em seguida, os movimentos destes marcadores são interpretados e transformados em gestos utilizados para interagir com a aplicação que estiver aberta no momento.

E como é o sexto sentido?

As aplicações podem ser as mais variadas. Você poderia, por exemplo, enquadrar uma fotografia apenas utilizando a ponta dos seus dedos unidos como uma moldura, e esta imagem seria automaticamente gravada no celular acoplado ao mecanismo. Quando você encontrasse algum amigo ou conhecido, o dispositivo captaria a imagem do rosto desta pessoa e poderia mostrar informações pertinentes a ela, como por exemplo, as redes sociais das quais faz parte, local de trabalho, formação, etc.

Em uma livraria, ao folhear um livro você poderia receber informações disponíveis sobre ele em lojas virtuais, como comentários, leituras virtuais e recomendações. O mesmo com relação a produtos vendidos em um supermercado: ao tocá-los, você poderia obter uma série de novos dados sobre ele que vão além daqueles impressos em suas embalagens.

As utilidades não param por aí: você poderia verificar informações sobre horário de um vôo agendado com portão de embarque, ler emails a partir do desenho do símbolo de uma @, projetar um relógio em seu pulso e obter correspondentes virtuais de notícias lidas em um jornal impresso, por exemplo. E, certamente estes são apenas pequenos exemplos do que este mecanismo seria capaz de fazer.

Já está disponível para venda?


Este projeto foi desenvolvido com o objetivo de aproveitar todo este universo de informações que temos disponível em vários momentos de nossa vida e não somente quando estamos em frente ao computador ou lendo fontes impressas de notícias.

Por ora, o “Sexto Sentido” ainda está em fase de protótipo, porém os desenvolvedores do projeto alegam que sua produção em massa é perfeitamente possível e inclusive com um custo relativamente baixo (algo como pouco mais do que o valor de um celular).

O único inconveniente inicial, digamos, seria que você teria que andar com este dispositivo como se fosse uma espécie de “colar” e ele não é a coisa mais discreta do mundo. Mas as possibilidades trazidas com o uso de um mecanismo desses realmente são muito superiores do que uma mera preocupação com o visual.

Ainda assim, este projeto ainda não foi refinado e certamente a aparência física final ainda vai mudar – e muito. E você, usuário, gostaria de poder utilizar um dispositivo destes? Conte-nos suas impressões sobre este projeto que promete revolucionar a interação diária com informações.

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